O Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC), em Salvador, inaugurou na última quarta-feira (6) a exposição “Dona Fulô e Outras Joias Negras”, que homenageia mulheres negras protagonistas da “economia da liberdade” durante o Brasil Colônia. A mostra, que fica em cartaz até 16 de fevereiro de 2025, destaca as tradicionais Joias de Crioula, peças raras que retratam a história da soteropolitana Florinda, conhecida como Dona Fulô. O público pode conferir a exposição de terça a domingo, das 10h às 20h.
A abertura do evento também contou com o lançamento do livro “Florindas”, uma obra que contextualiza as joias e narra a vida das mulheres que as possuíam no século XIX. A ocasião incluiu uma leitura de versos de Gilberto Gil, extraídos de um poema que ele escreveu em homenagem a Florinda Anna do Nascimento, e que está incluído no livro.

Além das joias históricas, a exposição reúne obras de artistas negros contemporâneos que dialogam com essa herança cultural, conferindo novos significados às chamadas “joias de luta” e reforçando o legado de resistência e liberdade das mulheres negras brasileiras.
Parte da programação oficial do Grupo de Trabalho de Cultura do G20, o evento no MAC Bahia busca promover um olhar profundo sobre a cultura negra e o papel das mulheres negras na construção da história e economia do Brasil.

Serviço: Museu de Arte Contemporânea da Bahia
Onde: Rua da Graça, 284 - Graça
Funcionamento: Terça a Domingo, das 10h às 20h | Amanhecer no MAC às 08h.
Fonte: MAC Bahia
Fotos: Fernando Barbosa/IPAC